Comércio de bairro ganha fôlego e cativa consumidores; 75% preferem as lojas locais
Pequenos negócios ajudam a movimentar o varejo de vizinhança e fidelizam o consumidor que prefere a conveniência de comprar perto de casa, sem ter de enfrentar o trânsito dos grandes centros urbanos
11 de julho de 2024
Apesar da presença cada vez maior de grandes redes varejistas não só em shoppings centers, mas com lojas de rua espalhadas pelas cidades, o comércio de bairro segue com seu público fiel (e proporcionalmente grande). Segundo a 4ª edição da pesquisa Kantar Thermometer, as lojas independentes são preferência de 75% dos brasileiros, que preferem fazer suas compras no chamado ‘varejo de vizinhança’. São estabelecimentos em que, na maioria das vezes, a clientela é atendida por um vizinho, conhecido ou familiar.
Para o presidente do Sindilojas-GO, Cristiano Caixeta, a fidelidade do consumidor às lojas independentes tem sido determinante para dar sobrevida ao comércio de bairro, que luta para se reerguer em meio aos impactos de longo prazo da pandemia.
"As lojas independentes, muitas delas de tradição familiar, batalham para continuar cativando o seu público, que não abre mão dessa conveniência de fazer as compras perto de casa e com comerciantes conhecidos de muitos anos. São empreendimentos que dependem bastante do fluxo de caixa diário. É dali que saem os recursos para os comerciantes pagarem as contas da loja", explica Cristiano.
Douglas Pires é um desses comerciantes. Ele administra há quatro anos uma loja de acessórios de informática e celular no setor Nova Suíça. O empresário comenta que, em muitos casos, os vizinhos no bairro chegam à loja não só para comprar, mas para desenvolver uma boa conversa e colocar o papo em dia. Douglas comenta: “A gente vê que não é só uma relação empresa-consumidor, é um relacionamento de amizade mesmo, que frutifica por conta dessa proximidade com os nossos clientes; grande parte deles mora aqui em ruas próximas da loja”.
Fonte: Assessoria de Comunicação/Sindilojas-GO - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil